A jovem Licet Silberdrachen, filha do renomado general Aldebaran Silberdrachen, sua mãe, Lialiel, morreu durante o parto onde deu a luz a ela e a seu irmão Adalon Silberdrachen, aprendiz do mago Shanor Darkrune, um dos conselheiros arcanos do reino, sempre se destacou por seu rápido aprendizado e sua enorme curiosidade. Após a trágica e inesperada traição de seu pai, que para a surpresa de todos tentou tomar o poder de Furyondy e assassinar o rei Belior IV, seu paradeiro é atualmente desconhecido.
Blog de campanha de 4ª Ed Dungeons & Dragons, mundo Greyhawk, campanha jogada pelo Fantasy Grounds 2.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Shanor Darkrune - Mago do Alto Círculo de Furyondy
Shanor Darkrune é um dos magos mais influentes no Reino de Furyondy, calmo e metódico Shanor tem em suas veias o sangue de uma das famílias mais tradicionais do reino, com sua linhagem remontando ao antigo império baklunish. Sua última atividade conhecida foi lecionar as artes arcanas a Licet Silberdrachen, filha do General Aldebaran Silberdrachen e irmã de Adalon Silberdrachen, e seu destino ainda não é conhecido após a trágica traição de Aldebaran, assim como também é desconhecido o paradeiro dos herdeiros de Aldebaran.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Adalon Silderdrachen - Warlord Humano Aprendiz de Mago
Primogênito da família Silberdrachen, Adalon era herdeiro de uma das famílias mais antigas de Furyondy. Seu pai, Duque Aldebaran Silberdrachen, foi um dos generais mais famosos de seu tempo. Sua mãe, Lialiel, morreu durante o parto onde deu a luz a ele e a sua irmã, Licet.
Desde sua infância, Adalon acompanhou seu pai nas guerras e batalhas, onde aprendeu não só a arte da espada, como também a arte da guerra. Enquanto isso sua irmã foi treinada nas artes arcanas por Shanor Darkrune, renomado mago.
Em uma noite de inverno, durante os poucos dias longe das batalhas, em que dormia no castelo de seu pai, Adalon é acordado por um barulho suspeito no corredor. Sem sair da cama, ele puxa sua espada para baixo de sua coberta e permanece imóvel. Dois homens entram no quarto cobertos pela escuridão da noite. Os dois se aproximam sorrateiramente da cama, quando ele pode ver o brilho da adaga do assassino, com um golpe rápido ele eviscera o homem antes que ele possa desferir o golpe. O outro atacante desembainha a espada e avança para matá-lo. Adalon joga sua coberta sobre ele fazendo-o errar o golpe e dando-lhe tempo para se levantar. Frente a frente com seu inimigo, ele recua lentamente para a parte mais escura do quarto enquanto diz “Dois assassinos contra um garoto Silberdrachen dormindo? Isso não é justo... você devia ter trago mais reforços”. O assassino avança enfurecido contra a voz, mas tropeça nos moveis ocultos pela escuridão. Nesse momento Adalon acende o óleo que havia derramado no chão enquanto falava, deixando o assassino em chamas e em desespero, um alvo fácil para um golpe certeiro de sua espada.
Com o quarto iluminado pelo corpo do assassino em chamas, Adalon pode ver finalmente os rostos dos homens e a insígnia do rei de Furyondy , Belvor IV em suas roupas. Confuso, ele corre para os aposentos de seu pai e o encontra lutando contra uma horda de guerreiros do exército do rei com uma pilha de corpos sob seus pés. Os guerreiros avançam contra Adalon, mas Aldebaran, com um movimento rápido se posiciona entre eles e seu filho. “Eles mataram quase todos nossos homens enquanto dormiam”, diz Aldebaran enquanto luta, “chame os reforços e vá proteger sua irmã”. Com um leve sinal de cabeça, Adalon confirma que entendeu a ordem. Então vai em direção aos aposentos de sua irmã, deixando seu a pai a enfrentar a horda.
No meio do caminho ele aciona uma alavanca oculta que abre as jaulas do canil do castelo, libertando os reforços. Enquanto sopra o apito para chamá-los.
Ao se aproximar dos aposentos de sua irmã ele vê dois soldados mortos, carbonizados na entrada. Ele ouve uma discussão dentro do quarto e se aproxima cautelosamente. Dentro do quarto ele vê sua irmã caída no chão, e o mentor dela, Shanor Darkrune de pé a sua frente. “Onde está? Garota tola, eu sei que foi você que escondeu”, diz o mago e com um movimento suave lança um raio branco no braço de Licet. Adalon pode ver a pele de sua irmã congelando, enquanto ela se reforce de dor.
Enfurecido, Adalon salta contra o mago que se esquiva sem dificuldades. “Cão estúpido, não me faça perder tempo!”, grita Darkrune que com um movimento de seu cajado cria uma gigantesca mão de gelo que agarra e esmaga Adalon. “Maldito, deixe ela em paz!..Arg... Eu sei onde está!”, diz Adalon enquanto luta para se libertar. “Você não pode me enganar garoto, sou muito mais inteligente que todos vocês...” diz o mago com um sorriso sádico no rosto, mas nesse momento, dois enormes cães de guerra saltam sobre o mago distraído que havia dado as costas a porta do quarto. A magia se desfaz, e os dois irmãos fogem enquanto ele luta contra os cães.
Os dois se dirigem para a biblioteca do castelo. Chegando lá, Licet recolhe seus principais livros de magia, enquanto Adalon abre uma passagem secreta na parede. Licet entra primeiro na passagem, mas Adalon escuta passos se aproximarem no corredor. “Vá para onde apenas eu possa te encontrar. Se eu não aparecer até o próximo anoitecer, continue fugindo” diz Adalon a sua irmã. “Desculpe-me, isso tudo é minha culpa”, ele pode ouvir Licet dizer com uma voz fraca enquanto ele fecha a passagem.
Quando ele se vira ele vê entrando na sala os dois cães que haviam atacado o mago com suas peles queimadas e olhos mortos. O primeiro ataca e Adalon se defende com o escudo, enquanto isso o segundo consegue morder e segurar seu braço direito. A dor e tanta que sua espada cai no chão. O outro cão ataca novamente e prende seu tornozelo.
Shanor entra na sala e observa o jovem imobilizado pelos animais zumbi. “Estou cansado dessa brincadeira. Vocês não poderão escondê-lo de mim por muito tempo...”, diz Darkrune. Ele então ergue seu cajado e começa a proferir palavras arcanas enquanto uma bola de fogo se forma em sua mão. Num ultimo ato de desespero, Adalon junta suas forças e com um golpe de escudo quebra o maxilar do cão em seu braço, libertando-o. Ele então salta para a janela na tentativa de escapar, mas não consegue chegar por causa do outro cão em sua perna. A magia é lançada e tudo que ele pode fazer e se proteger com o escudo. Na explosão Adalon é lançado para fora e cai inconsciente no chão.
Sua consciência volta progressivamente. Ele pode sentir o cheiro de fumaça. Ao abrir os olhos ele vê o castelo de seu pai em chamas na sua frente e sobre seu peito um grande corvo negro com olhos vermelhos, ele apenas o observa. Adalon tenta se levantar, mas não consegue. A voz de um velho lhe chega aos ouvidos. “Corvos, mensageiros dos deuses da morte, eles nunca dispensam uma refeição. Alguém deve ter planos para você...”. O corvo voa assustado... Sua vista fica escura... Sua consciência se esvai novamente...
Sem saber se isso foi um sonho ou realidade, Adalon volta à consciência novamente, com o calor do sol em seu rosto e um leve som de água corrente. Ele se levanta com dificuldades devido aos ferimentos. Olha em sua volta e nota que está na margem do rio a algumas centenas de metros do castelo. Ninguém por perto, nenhum rastro visível. Ele observa o castelo de longe. Parcialmente destruído, uma fumaça preta ainda sai do seu interior.
Ele então se aproxima do rio. Quando leva suas mãos as águas ele pode ver seu braço direito severamente queimado, e no reflexo das águas uma queimadura em seu rosto, logo abaixo dos olhos. Uma linha que ficou desprotegida entre o escudo e seu braço quando tentou se proteger da bola de fogo de Darkrune. Uma marca para lembrar-se do que ocorreu.
Ele se dirige a gruta onde sua irmã costumava se esconder quando era criança. A gruta estava vazia. Ele investiga a gruta e encontra apenas um livro escondido sobre uma rocha, o diário de Licet. Ele recolhe o livro e se dirige a vila mais próxima. Lá ele rouba vestimentas e alimento para se manter vivo, enquanto escuta os boatos entre os camponeses. Aldebaran Silberdrachen foi acusado de traição e tentativa de assassinato contra o rei. Ele foi levado vivo a capital para ser julgado.
Adalon se dirige a capital, disfarçado como mendigo. Lá ele pode ver o julgamento de seu pai. O julgamento é rápido e a punição, a morte. Quando vê o carrasco se aproximar de seu pai, Adalon leva sua mão a espada. Ele olha em volta... seria suicídio... não salvaria ninguém, apenas morreria junto a ele. Aldebaran se dirige calmamente até o local de execução, sem dizer uma palavra. Um golpe do machado, a multidão vibra, Adalon dá as costas e sai sem olhar para traz, há muito que fazer. Para vingar seu pai, ele deve descobrir os responsáveis e reunir recursos, mas antes deve encontrar sua irmã.
Ele começa a investigar o diário em busca de uma pista. Lá ela descreve seus treinamentos com Shanor. Eles descobriram que um antigo artefato era guardado por uma ordem secreta a qual seu pai pertencia. Darkrune se torna obcecado por isso. O diário acaba sem mais detalhes sobre o artefato ou sobre onde encontrá-lo. Observando o diário mais de perto ele sente que existe alguma coisa oculta nele. Nicet deve ter usado magia para ocultar as informações importantes, ela conhecia um ritual para isso. Mas ele não pode confiar em ninguém para decifrar as informações, então ele começa a estudar magia incansavelmente para que ele mesmo possa fazer isso. Alem disso, ele pode entender melhor seu primeiro alvo, Darkrune.
No submundo, ele vende o anel com o símbolo de sua família, alegando que havia roubado das ruínas do castelo. O ouro é suficiente para comprar uma armadura, armamentos e suprimentos. Ele veste uma pesada manopla para esconder seu braço deformado pelo fogo. Ele vai então para Greyhawk, onde como aventureiro pode reunir recursos para continuar sua missão.
Em Greyhawk ele pode encontrar também encontrar um velho amigo de seu pai, que talvez possa ajuda-lo a encontrar pistas sobre sua irmã, ele é um general de guerra que já participou de algumas campanhas com seu pai antigamente, Adalon se lembra de ter visitado a casa deste general algumas vezes enquanto criança em Greyhalwk, quando seu pai viajava para resolver assuntos dele, o nome é Lothar Krauser, e Adalon sabe que ele é um dos poucos amigos que seu pai realmente confiava.
Outra coisa ainda intriga Adalon, ele se lembra muito bem de brincar em uma sala na casa de Lothar Krauser que possuía um vitral muito bonito, esse vitral marca um pouco a mente dele porque no centro do vitral havia o mesmo símbolo que havia no punho da espada de seu pai, e este símbolo estava no diário de sua irmã, ela estava investigando isto junto ao mentor dela.
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